O autor nos mostra como se produziu, na cultura do nosso tempo, uma separação entre o sentido da vida e a experiência. Mesmo onde Deus ainda aparece, Ele já não é concebido como sentido da vida, mas como um “ente” que não tem relação alguma com a ação do homem; da mesma forma, a realidade fica esvaziada de seu papel de sinal. Ligada a essa concepção está a redução do cristianismo a ética ou a mero discurso religioso: propõe-se um Cristo sem Igreja, sem corpo na história, e assim «a experiência que o homem faz de Cristo carece da possibilidade de verificar a sua contemporaneidade, verificar a verdade do que Ele disse a respeito de si”.