"1984", de George Orwell, é uma obra clássica da literatura distópica, referência inequívoca quando o assunto é a imaginação de um futuro sombrio e dominado por poderes tiranos e de repressão total. Por meio desta obra, Orwell nos alerta sobre os perigos do controle governamental absoluto e evoca a importância da liberdade e da resistência.
Com sua primeira edição publicada em 1949, o romance conta a história de Winston Smith, membro do Ministério da Verdade e parte de um governo global absoluto, em um mundo dominado pela guerra total. Depois de conhecer os métodos de operação do Partido Interior e as intenções opressivas do Grande Irmão contra as massas, Smith passa a contestar as autoridades e a desejar uma revolta.
Orwell concebe "1984" em um contexto de grande proximidade com os eventos da Segunda Guerra Mundial, quando dela emergiram líderes de inclinação totalitária, como Stálin, Churchill e Hitler. Apesar da distância temporal que separa a concepção dos eventos de "1984" de nossos dias no século XXI, podemos identificar muitos aspectos ali como presentes – e fortes – em nosso próprio tempo, o que faz desta uma obra digna de abordagens e reflexões permanentes e profundas, qualquer que seja o momento histórico.
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